“Habemus Papam”: um novo líder espiritual para o mundo católico
A fumaça branca subiu no fim da tarde no Vaticano e o mundo católico celebrou: temos um novo Papa! O conclave realizado nesses últimos dois dias resultou na eleição de Papa Leão XIV, o 268º pontífice da história da Igreja. Seu nome já marca um novo capítulo: é a primeira vez em mais de um século que o nome “Leão” é escolhido, remetendo ao espírito reformador e diplomático do Papa Leão XIII.
Quem é Leão XIV?
Robert Francis Prevost, de 69 anos, é norte-americano e passou grande parte de sua carreira como missionário no Peru. Conhecido como “o cardeal de duas nacionalidades”, ele conquistou também a cidadania peruana em 2015. Até então, era relativamente desconhecido no cenário internacional.
Nomeado cardeal por Francisco em 2023, Robert Francis Prevost manteve perfil discreto, com poucas aparições públicas. Natural de Chicago, ganhou prestígio no Vaticano por sua postura conciliadora e engajamento em temas de justiça social. Foi chamado a Roma para chefiar o dicastério responsável por nomear bispos no mundo inteiro — ou seja, ajudou a moldar a liderança católica contemporânea.
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Os primeiros sinais do pontificado
Em seu primeiro discurso como Papa Leão XIV, o novo pontífice deixou claro que pretende manter o legado de Francisco. Falou sobre paz, diálogo entre os povos e empatia. “A humanidade necessita de pontes para que sejam alcançadas por Deus. Construir pontes com diálogo, para sermos um só povo sempre em paz”, afirmou.
Também expressou vontade de aproximar a Igreja dos jovens e das mulheres, com maior presença digital e participação feminina em cargos de liderança. “A Igreja precisa ser um espelho da esperança, não um eco das divisões”, disse em recente entrevista.
A escolha do nome é simbólica. Papa Leão XIII, que reinou entre 1878 e 1903, ficou conhecido por seu papel social e por publicar a encíclica Rerum Novarum, marco da doutrina social da Igreja. Ao adotar o mesmo nome, Leão XIV sinaliza uma continuidade no compromisso com os direitos dos trabalhadores e da justiça social.
Expectativas, desafios e polêmicas
O início do pontificado de Papa Leão XIV acontece em um contexto desafiador. A Igreja Católica lida com a queda no número de fiéis na Europa, escândalos envolvendo abusos, tensões globais e os efeitos das mudanças climáticas.
Prevost também enfrenta uma polêmica. Quando era bispo de Chiclayo, no Peru, foi acusado de omissão em casos de abuso sexual envolvendo padres. A diocese afirmou que ele acolheu as vítimas, abriu investigação e encaminhou os casos ao Vaticano. No entanto, em maio de 2025, surgiram novas denúncias de que US$ 150 mil teriam sido pagos a vítimas para silenciar críticas públicas. O caso está sob apuração.
Ainda assim, o novo Papa sinaliza que temas como meio ambiente, migração, pobreza e igualdade de gênero estarão no centro de seu pontificado. A expectativa é de que ele continue a modernização da cúria e fortaleça o diálogo com as novas gerações.
Repercussão mundial
Líderes religiosos e chefes de Estado ao redor do mundo comemoraram a escolha. A ONU destacou seu histórico pacifista, e representantes de outras religiões elogiaram sua postura aberta ao diálogo inter-religioso. A imprensa internacional reforçou sua imagem de firmeza e acolhimento diante dos dilemas modernos.
Um novo tempo no Vaticano
A escolha de Robert Francis Prevost como Papa Leão XIV não é apenas uma transição. É um símbolo de esperança renovada, de uma Igreja mais próxima das pessoas, mais sensível aos dilemas da sociedade e disposta ao diálogo com todos os setores sociais.
Inspirado por Leão XIII, o novo pontífice assume com carisma, experiência pastoral e um olhar voltado para o futuro. Papa Leão XIV chega como uma nova voz no Vaticano — e como o respiro de renovação que muitos esperavam.
Maternidade real! Rihanna opta por criar filhos sem babás e nova gravidez ganha repercussão
Tá em alta! Rihanna cria filhos sem babás, e está grávida pela terceira vez do rapper A$AP Rocky. A diva pop voltou aos holofotes por um motivo que transcende o mundo do glamour: a decisão de não contratar babás para cuidar dos seus filhos. A revelação, feita em uma entrevista à British Vogue logo após o nascimento de seu primogênito, RZA, voltou a viralizar nas redes sociais, pois traz uma discussão muito importante sobre maternidade nos dias atuais, carga mental e escolhas parentais — principalmente entre os famosos.
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A maternidade sem filtros
Ao comentar sobre o início da maternidade, Rihanna surpreendeu o público ao relatar com sinceridade as dificuldades enfrentadas sem o suporte de profissionais. “Você é um zumbi na maior parte do tempo”, disse, descrevendo a exaustão física e emocional dos primeiros dias com o recém-nascido. A cantora destacou que ela e A$AP Rocky voltaram para casa do hospital sozinhos, com o bebê nos braços, e sem o apoio de médicos, enfermeiros ou babás.
Essa escolha causou identificação em muitas mães que, longe do luxo e dos holofotes, também enfrentam os desafios do puerpério praticamente sozinhas. O relato humanizado de Rihanna mostra que, independentemente da fama, a maternidade pode ser dura, confusa e transformadora quando se escolhe a vivenciar por completo.
Rihanna cria filhos sem babás, e embora não tenha explicado todos os motivos por trás da decisão, a cantora deixou transparecer um forte desejo de viver intensamente a experiência. “Essencialmente, de uma pessoa só, me tornei duas”, disse. A cantora parece encarar a criação dos filhos como uma missão pessoal, desejando estar presente em cada etapa.
A escolha de não contratar ajuda externa também traz uma versão mais íntima e direta da maternidade, com o desejo de conexão plena com os filhos, mesmo que isso implique noites em claro e desafios diários. Ainda assim, a artista não descartou completamente a possibilidade de ajuda futura, mas evitou romantizar o processo, reconhecendo o cansaço e a insegurança envolvidos.
Circulação de declarações atribuídas a Rihanna
Rihanna cria filhos sem babás, com o anúncio da terceira gravidez, uma suposta declaração voltou a circular nas redes sociais: a de que Rihanna não teria esperado tanto tempo para ter filhos e deixá-los nas mãos de outras pessoas. A frase viralizou e dividiu opiniões, mas não há registros oficiais de que a artista tenha feito tal afirmação.
O compartilhamento de declarações não confirmadas agrava ainda mais os debates sobre maternidade e julgamento público. Alguns enxergam a atitude como admirável e corajosa, outros apontam que a escolha é pessoal e que contar com ajuda profissional não diminui o valor de ninguém como mãe.
O impacto nas redes e entre mães
A informação de que Rihanna cria filhos sem babás viralizou justamente por romper com a imagem idealizada da maternidade perfeita, especialmente quando se trata de grandes artistas. Ao expor o lado mais duro e real da experiência, ela gerou identificação e reflexão em muitas mulheres.
Nas redes sociais, mães compartilharam relatos semelhantes, falando sobre o medo, a privação de sono, a exaustão e o amor imenso que definem os primeiros meses com um bebê. A fala da cantora deu espaço para conversas sinceras sobre os bastidores da criação de filhos, longe das fotos editadas e sorrisos falsos nas redes sociais.
Maternidade em meio à fama
Apesar de ser uma das artistas mais influentes do mundo, Rihanna faz questão de manter a criação dos filhos o mais íntima possível. Os nomes e aparições dos pequenos RZA e Riot são raros, e a artista demonstra cuidado em preservar a privacidade da família. Ainda assim, ela nunca escondeu o desejo de ter uma família grande e disse que aceita com amor o que vier, seja menino ou menina.
Essa relação entre fama e maternidade é constantemente questionada pelo público, mas Rihanna parece determinada a traçar seu próprio caminho — mesmo que isso signifique abrir mão de comodidades em nome de uma vivência mais autêntica com seus filhos.
Nova gravidez e expectativas do público
Com a chegada do terceiro bebê, o público se pergunta se Rihanna manterá a mesma postura ou se, desta vez, optará por um suporte profissional. A cantora não revelou se contratou babás após o nascimento do segundo filho, Riot, o que mantém o mistério em torno de sua rotina familiar.
De toda forma, o debate levantado por sua fala segue relevante. Rihanna cria filhos sem babás e mostra que maternidade real e fama não são incompatíveis e que, por trás da superestrela, existe uma mulher vivendo, aprendendo e se doando em uma das experiências mais intensas da vida: ser mãe.
🗳️ O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (7) um marco histórico na política de inclusão racial no Brasil: o aumento das cotas raciais em concursos públicos de 20% para 30%. A medida amplia os direitos de pretos, pardos, indígenas e quilombolas, e agora segue para sanção presidencial.
A proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), atualiza a Lei 12.990/2014, que até então reservava 20% das vagas para candidatos negros em concursos federais. O novo texto também inclui formalmente grupos antes excluídos da legislação, como indígenas e quilombolas, fortalecendo o alcance das ações afirmativas.
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Cotas raciais sobem de 20% para 30%: o que isso significa
A nova legislação determina que 30% das vagas em concursos públicos federais sejam reservadas a candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas. Essa mudança se aplica a todos os órgãos da administração pública federal, além de autarquias, fundações e empresas públicas.
O aumento das cotas raciais em concursos públicos é um passo direto na promoção da equidade racial, e visa tornar o funcionalismo mais representativo da diversidade populacional brasileira.
Inclusão de indígenas e quilombolas nas cotas
Um dos pontos de maior avanço do novo projeto é a inclusão explícita de povos indígenas e quilombolas entre os beneficiários das cotas. Antes, esses grupos não eram mencionados formalmente na legislação, mesmo enfrentando sérias desigualdades sociais.
Agora, a nova redação corrige essa omissão e reconhece a necessidade de reparação histórica, oferecendo mais oportunidades de acesso a cargos públicos para populações tradicionalmente marginalizadas.
A legislação atualizada prevê uma revisão obrigatória das cotas a cada 10 anos. Segundo o relator Humberto Costa (PT-PE), isso permitirá que o Congresso Nacional avalie a efetividade da lei com base em dados e resultados.
O objetivo é garantir que as ações afirmativas evoluam de acordo com as mudanças sociais e que os impactos positivos sejam mensurados com realismo. Essa cláusula também responde a críticas que pedem acompanhamento mais rigoroso das políticas públicas.
Cotas não excluem disputa na ampla concorrência
Importante lembrar que candidatos que se inscrevem pelas cotas raciais também concorrem às vagas da ampla concorrência. Ou seja, se obtiverem nota suficiente, podem ser aprovados por mérito nas vagas gerais, preservando o princípio da igualdade de condições.
O sistema de cotas é um mecanismo de inclusão, e não de privilégio, como muitos erroneamente apontam. Ele visa corrigir desigualdades estruturais, sem impedir a competição justa.
Impactos esperados: mais diversidade no serviço público
A ampliação das cotas raciais deve gerar impactos significativos. Segundo o IBGE, embora mais da metade da população brasileira se declare negra ou parda, essa maioria ainda é minoria nos cargos públicos de alto prestígio.
O aumento das cotas raciais em concursos públicos federais deve estimular a entrada de mais pessoas negras, indígenas e quilombolas em posições de liderança, promovendo representatividade e inclusão real.
Essa medida também se alinha aos compromissos do Brasil com os direitos humanos e a equidade racial em nível internacional.
Próximos passos: sanção presidencial e entrada em vigor
Com a aprovação no Senado, o projeto agora vai para a sanção do Presidente da República. A expectativa é de rápida assinatura, já que a proposta passou com ampla maioria nas duas casas do Congresso.
Assim que sancionada, a nova lei terá validade de 10 anos. Será mais um capítulo importante na consolidação das cotas como política de reparação histórica — e um modelo de inspiração para outros países que enfrentam desigualdades raciais e estruturais o aumento das cotas raciais em concursos.
Atriz denuncia racismo em supermercado no Rio: “Absurdo”
A atriz Mary Sheila é vítima de racismo, conhecida por seus trabalhos em novelas da TV Globo, usou as redes sociais para relatar um episódio revoltante de racismo que viveu em um supermercado na zona norte do Rio de Janeiro. O caso ocorreu no último sábado (3), mas só veio a público nesta segunda-feira (5), quando a artista decidiu compartilhar sua indignação com seus seguidores, após dias digerindo o ocorrido.
Mary Sheila é vítima de racismo no Supermercado Mundial, e a denúncia da atriz gerou ampla repercussão, com apoio de colegas do mundo artístico, como Luana Piovani. A situação reacendeu o debate sobre o racismo estrutural e o preconceito que pessoas negras enfrentam cotidianamente — mesmo em atividades rotineiras como ir às compras.
mary sheila é vitima de racismo
Constrangimento e desabafo nas redes
Mary Sheila contou, visivelmente abalada, que foi tratada de forma preconceituosa por um segurança do supermercado, que a olhou com desconfiança e deu a entender que ela não teria condições de pagar pelas compras. Segundo a atriz, essa suspeita injustificada foi motivada única e exclusivamente pela cor de sua pele.
“Você vê no olhar. O segurança acha que a gente não tem dinheiro para pagar nossas compras. Isso é um absurdo!”, desabafou em um vídeo publicado em seus stories no Instagram.
A atriz, que recentemente atuou na novela Todas as Flores, explicou que não costuma expor sua vida pessoal ou episódios de discriminação, mas sentiu que esse caso não poderia passar despercebido. “Chega uma hora que cansa. Não é a primeira vez, mas não dá mais para aceitar calada.”
Mary Sheila é vítima de racismo, e logo após o ocorrido, a atriz procurou o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) do mercado, onde recebeu um pedido de desculpas. No entanto, a resposta não amenizou o impacto da situação. Para ela, a abordagem do segurança foi humilhante e representa algo que atinge muitas outras pessoas negras em todo o mundo, famosas ou não.
“Não basta pedir desculpas. Tem que mudar o comportamento. Treinar melhor os funcionários. Racismo não é opinião, é crime!”, reforçou a artista em suas redes sociais.
Luana Piovani reage e expõe o supermercado
A repercussão do relato de Mary Sheila cresceu ainda mais após o posicionamento de Luana Piovani. A atriz e apresentadora foi às redes para manifestar solidariedade à colega e aproveitou para criticar o Supermercado Mundial.
“Que vergonha! Vocês precisam treinar melhor seus seguranças. Se isso aconteceu com a Mary, que é uma atriz conhecida, imagina com quem não tem visibilidade?”, disparou Luana em um vídeo.
Ela ressaltou a importância das redes sociais como ferramenta de denúncia e conscientização que pode alcançar todo o mundo: “Hoje em dia, com internet, ninguém mais vai calar essas vozes.”
A dor de ser julgada pela aparência
Mary Sheila também destacou um ponto sensível: a necessidade de se arrumar demais para realizar tarefas simples, como ir ao mercado, com o objetivo de evitar julgamentos. “É tenso. Você tem que se arrumar toda pra ir fazer compra, como se isso fosse te proteger do preconceito.”
Apesar disso, Mary Sheila é vítima de racismo e reforça que nem mesmo estar “bem vestida” a poupou da abordagem discriminatória. “Não importa como você esteja. A pele preta incomoda. É isso.”
Reações nas redes e apoio do público
Nos comentários de sua publicação e em outras postagens, a atriz recebeu uma enxurrada de mensagens de apoio de fãs, amigos e anônimos que se solidarizaram com sua dor. Muitos relataram já ter passado por situações semelhantes e parabenizaram Mary por não se calar.
“Você tem nossa admiração e apoio. Não está sozinha!”, escreveu um seguidor. “Obrigada por usar sua visibilidade pra denunciar algo que tanta gente passa calada.”
Supermercado ainda não se pronunciou oficialmente
Até o momento, o Supermercado Mundial não emitiu um comunicado oficial sobre o episódio. A ausência de resposta da empresa apenas ampliou a repercussão negativa do caso nas redes sociais. Internautas têm pressionado por posicionamento e medidas concretas contra o racismo nas unidades da rede.
Mary Sheila é vítima de racismo, e isso expõe, mais uma vez, que o racismo ainda é uma ferida aberta na sociedade brasileira e em todo o mundo — presente não apenas em grandes escândalos, mas em pequenos gestos cotidianos que ferem profundamente a dignidade humana.