Mulheres ganham espaço, voz e respeito na TV esportiva brasileira
Tá em alta! O cenário dos esportes nas telinhas, durante décadas dominado por vozes masculinas, vem passando por uma transformação histórica. Hoje, as mulheres na TV esportiva conquistam cada vez mais espaço, representatividade e, principalmente, respeito. Se antes elas eram figuras raras nos bastidores e praticamente invisíveis diante das câmeras, agora ocupam microfones, reportagens, apresentações e comentários com propriedade, competência e carisma.
Esse avanço é reflexo de uma luta constante por igualdade de oportunidades em um dos setores mais conservadores da comunicação. A presença feminina nas transmissões, análises e bastidores do jornalismo esportivo deixa de ser exceção e passa a ser uma realidade que veio para ficar.
A evolução da presença feminina no esporte televisivo
A trajetória das mulheres na TV esportiva começou com passos tímidos, enfrentando muitas barreiras e preconceitos. Regiane Ritter, por exemplo, marcou época ao entrar nos vestiários e entrevistar jogadores ainda nos anos 1980 — uma atitude ousada para a época, que ajudou a abrir caminho para outras profissionais.
Com o passar dos anos, nomes como Glenda Kozlowski, Mylena Ciribelli, Fernanda Gentil, Carol Barcellos e Paloma Tocci se consolidaram como referências em um universo que sempre exigiu das mulheres o dobro de esforço para provar sua competência. Muitas dessas profissionais quebraram paradigmas, enfrentaram críticas e se mantiveram firmes, pavimentando o caminho para novas gerações.
Hoje, a cena esportiva é repleta de talentos femininos em diversas funções. Renata Silveira, primeira mulher a narrar jogos da Seleção Brasileira na Globo, se tornou símbolo dessa nova era. Ao lado dela, Isabelly Moraes, Duda Gonçalves, Mariana Spinelli, Letícia Pinho, Ana Thaís Matos, entre outras, mostram que conhecimento técnico, presença de palco e domínio de conteúdo não têm gênero.
Essas profissionais atuam com naturalidade e excelência em transmissões ao vivo, mesas redondas e coberturas internacionais, trazendo uma nova linguagem e olhar para o jornalismo nos esportes. Isso prova que elas não estão apenas presentes — estão moldando o futuro do setor.
Da invisibilidade ao protagonismo
É impossível ignorar a força das mulheres na TV esportiva. Se antes eram minoria quase imperceptível, hoje elas assumem funções de destaque, comandam programas e narram jogos com a mesma desenvoltura dos colegas homens.
Emissoras como TV Globo, ESPN, BandSports e até plataformas digitais como a CazéTV vêm investindo em talentos femininos, tanto em frente às câmeras quanto nos bastidores. A jornalista Bárbara Coelho, por exemplo, será um dos grandes nomes da cobertura da Copa do Mundo de Clubes da CazéTV, diretamente de Nova York.
Desafios ainda existem, mas os avanços são reais
Apesar do crescimento, o caminho ainda é cheio de obstáculos. Comentários machistas, desconfiança do público e a constante necessidade de se provar ainda fazem parte da realidade dessas profissionais. No entanto, a resposta tem sido firme: competência, excelência e presença.
A cobertura esportiva feita por mulheres tem conquistado também a audiência, com uma linguagem mais inclusiva e acessível, o que contribui para ampliar o alcance do conteúdo e quebrar estereótipos. A diversidade no jornalismo no mundo dos esportes é hoje uma necessidade para refletir a sociedade que consome o produto.
Reconhecimento nos bastidores também é essencial
Durante a comemoração dos 60 anos da TV Globo, a atriz Camila Pitanga fez questão de destacar os profissionais que trabalham fora do alcance das câmeras — e entre eles, muitas mulheres que atuam em funções técnicas, editoriais e operacionais. O reconhecimento é importante para mostrar que o protagonismo feminino vai além do que se vê na tela.
O futuro da TV esportiva é feminino
Com profissionais preparadas, carismáticas e engajadas, a televisão esportiva brasileira vive uma nova fase. A presença feminina deixou de ser tendência e virou realidade. A pluralidade de vozes, estilos e olhares só contribui para a riqueza do conteúdo nos esportes.
O espaço conquistado pelas mulheres na TV esportiva é resultado de persistência, talento e paixão pelo que fazem. Ainda há muito a avançar, mas o caminho está cada vez mais sólido — e o futuro, mais justo e representativo.
Copa do Brasil vira trampolim para clubes modestos: visibilidade, renda e valorização
Tá em alta! A Copa do Brasil, tradicional competição do calendário nacional, vem ganhando cada vez mais importância não só para os gigantes do futebol brasileiro, mas também para os clubes de menor expressão, que encontram no torneio uma rara e poderosa oportunidade de crescimento no mundo dos esportes. Com cotas milionárias, exposição em rede nacional e impacto direto na saúde financeira dos times, o campeonato se transformou em uma verdadeira vitrine estratégica para equipes modestas.
Mais democrática do que nunca, a edição de 2025 mostra como a competição vem se moldando para beneficiar os times das divisões inferiores, gerando oportunidades reais de desenvolvimento técnico, comercial e institucional.
Novo regulamento amplia chances de clubes menores
Uma das mudanças mais significativas da atual edição foi no regulamento das fases iniciais. Agora, os clubes mais bem colocados no ranking da CBF continuam jogando como visitantes, mas perderam a vantagem do empate. Caso a partida termine em igualdade, a vaga será decidida nos pênaltis, o que nivelou ainda mais as chances dos times considerados pequenos.
Essa alteração já se mostrou positiva para clubes como o Concórdia-SC, que disputa a Série D e conquistou R$ 1,83 milhão apenas por avançar à segunda fase da Copa do Brasil — um valor que representa um fôlego imenso para a realidade financeira do clube, especialmente em termos de investimento nas categorias de base.
A participação na Copa do Brasil vai muito além das quatro linhas. Para muitos clubes, o torneio funciona como vitrine de marketing, que atrai novos patrocinadores, gera engajamento nas redes sociais e aumenta a venda de produtos oficiais.
Renê Salviano, CEO da Agência Heatmap, destaca que a visibilidade nacional obtida na competição é estratégica: “O bom desempenho no torneio impulsiona o valor de mercado da marca, gera novos sócios-torcedores e fortalece o relacionamento com a comunidade local.”
Para esses clubes, cada fase representa não só um desafio nos esportes, mas uma oportunidade de mostrar sua marca em escala nacional, principalmente quando enfrentam adversários de elite.
Premiações milionárias
A premiação da Copa do Brasil 2025 é um dos grandes atrativos. Mesmo clubes da Série D já começam a competição com R$ 830 mil só pela participação na primeira fase. A cada avanço, os valores crescem exponencialmente, podendo chegar a impressionantes R$ 77,175 milhões para o campeão.
Confira alguns valores atualizados por fase:
1ª fase (Série D): R$ 830 mil
2ª fase (Série D): R$ 1 milhão
3ª fase (todas as divisões): R$ 2,3 milhões
Oitavas: R$ 3,6 milhões
Quartas: R$ 4,7 milhões
Semifinal: R$ 9,9 milhões
Final (vice): R$ 33 milhões
Final (campeão): R$ 77 milhões
Essa escalada premia diretamente o desempenho em campo, tornando cada confronto uma verdadeira final para os clubes menores, que enxergam no torneio a chance de sanar dívidas e investir em estrutura.
Transmissão televisiva
A partir da terceira fase, os jogos passam a ser transmitidos por Grupo Globo e Prime Video, o que aumenta ainda mais o potencial de exposição. Isso representa uma oportunidade valiosa de ativação de marca para os patrocinadores dos clubes modestos, além de gerar receitas indiretas com a venda de mandos, bilheteria, publicidade e novos contratos.
Exemplos históricos e o novo momento da competição
A Copa do Brasil já viu clubes da Série B levantarem a taça. O Criciúma (1991), Santo André (2004) e Paulista de Jundiaí (2005) marcaram seus nomes na história dos esportes ao derrotarem gigantes do futebol brasileiro. Contudo, o contexto atual é ainda mais promissor: a premiação é muito mais robusta e a competição passou a ter um peso financeiro e estratégico inédito.
Um ciclo virtuoso de crescimento
O impacto da Copa do Brasil nos clubes menores é tão amplo que vai além da temporada em disputa. Com a renda extra, times conseguem reforçar seus elencos, reformar centros de treinamento e ampliar categorias de base. Isso contribui diretamente para o crescimento institucional a médio e longo prazo, criando um ciclo virtuoso sustentável.
O torneio, portanto, deixou de ser apenas uma “aventura” para clubes pequenos. Tornou-se uma plataforma de transformação para o futebol nacional, mostrando que, com planejamento e desempenho, é possível sonhar alto nos esportes — mesmo vindo de baixo.
Rodrygo avalia deixar o Real Madrid após perder protagonismo no clube
Tá em alta! O atacante brasileiro Rodrygo Goes, um dos nomes mais promissores do futebol mundial nos últimos anos, pode estar vivendo seus últimos meses como jogador do Real Madrid. De acordo com informações divulgadas pela Rádio Marca, da Espanha, o camisa 11 estaria insatisfeito com sua atual situação no clube merengue e considera deixar a equipe ao final da temporada 2024/25.
A notícia surpreende a quem está no meio dos esportes, especialmente por tudo que o jogador conquistou desde que chegou à capital espanhola em 2019. No entanto, o sentimento de estar à margem do novo projeto técnico do clube e a chegada iminente de grandes estrelas parecem estar mudando os planos do jovem atleta.
Sensação de desencaixe tático e perda de espaço
Segundo a Rádio Marca, Rodrygo Goes está desanimado por acreditar que seu estilo de jogo já não se encaixa no esquema titular atual. Apesar de seguir como peça útil no elenco e ter boas estatísticas nesta temporada — com 14 gols e nove assistências em 51 jogos —, o atacante sente que perdeu protagonismo.
A ascensão meteórica de Vinicius Junior, seu compatriota e parceiro no ataque, e o impacto imediato de Jude Bellingham no meio-campo colocaram Rodrygo em uma posição de coadjuvante. A expectativa pela chegada de Kylian Mbappé, que deve reforçar o setor ofensivo do Real Madrid na próxima temporada, apenas reforça a sensação de que o espaço para o brasileiro está se reduzindo.
Outro ponto que pode pesar na decisão do jogador é a mudança no comando técnico. Com a possível saída de Carlo Ancelotti, o clube se movimenta nos bastidores para confirmar Xabi Alonso como o novo treinador da equipe.
De acordo com a rádio espanhola, apenas um pedido direto do próximo técnico pode fazer Rodrygo repensar sua permanência. Caso contrário, a tendência é que o jogador considere propostas de clubes que lhe ofereçam maior protagonismo e liberdade no mundo dos esportes.
Ausência em premiações também pesa
Além da situação no clube, Rodrygo Goes também teria ficado incomodado com a falta de reconhecimento individual nas grandes premiações do futebol. Em 2024, o jogador não figurou entre os 20 melhores do Ballon d’Or nem do FIFA The Best, o que teria sido interpretado por ele como um reflexo da sua perda de visibilidade no Real Madrid.
Apesar de ter acumulado grandes atuações na Liga dos Campeões e marcado gols decisivos, o brasileiro parece não ter conquistado o mesmo prestígio internacional de alguns de seus companheiros.
Números expressivos com a camisa merengue
Mesmo diante da atual insatisfação, Rodrygo construiu uma trajetória marcante no Real Madrid. Desde que foi contratado junto ao Santos por cerca de 45 milhões de euros, em 2019, ele se firmou como um dos brasileiros com mais gols pelo clube.
É atualmente o terceiro maior artilheiro brasileiro da história do Real Madrid, atrás apenas de Vinicius Junior e Ronaldo Fenômeno. Também figura entre os dez maiores goleadores do clube na história da Liga dos Campeões, com atuações memoráveis no universo dos esportes, como os dois gols nas semifinais contra o Manchester City em 2022.
Interesse de gigantes europeus e sauditas
Caso opte por sair, Rodrygo não ficará sem opções. O mercado europeu já monitora sua situação há algum tempo. Manchester United, Manchester City, Liverpool e Arsenal já demonstraram interesse em contar com o atacante em outras temporadas.
Em 2025, foi a vez do Al-Hilal, da Arábia Saudita, sondar sua disponibilidade. Na ocasião, o jogador preferiu se manter discreto e declarou que desejava continuar em Madrid. Agora, com o cenário mais desfavorável internamente, uma transferência pode se tornar realidade.
Decisão estratégica para o futuro da carreira
Aos 24 anos, Rodrygo está no auge físico e técnico de sua carreira. A decisão sobre continuar ou não no Real Madrid será estratégica, pois pode definir seu caminho nos próximos anos. Optar por um novo clube onde tenha mais liberdade e papel central pode significar mais chances de destaque individual, presença constante em premiações e até maior protagonismo na seleção brasileira.
Por outro lado, permanecer no Real Madrid, mesmo com concorrência acirrada, garante estrutura, visibilidade e a chance de continuar brigando por títulos de elite. A escolha não será simples — e o mundo dos esportes acompanha de perto os próximos passos de Rodrygo Goes.
Larissa Ferrari acusa Dimitri Payet de pressão psicológica e práticas não consentidas
Tá em alta! O caso envolvendo uma figura conhecida no mundo dos esportes tem gerado grande repercussão nos últimos dias. Larissa Ferrari acusa Dimitri Payet e afirma ter sofrido pressões psicológicas e participado de práticas íntimas que não foram consentidas plenamente, durante seu relacionamento extraconjugal com o jogador do Vasco da Gama. Em entrevista ao portal Lance!, Larissa detalhou como o envolvimento, que inicialmente parecia consensual, evoluiu para situações de medo e constrangimento.
Início do relacionamento e o surgimento dos primeiros abusos
Segundo Larissa Ferrari, os problemas começaram a surgir no início de 2025, após o retorno de Dimitri Payet da França. O comportamento do atleta mudou e passou a envolver práticas que, de acordo com ela, ultrapassavam o limite do consenso. “Foi quando ele começou a falar em punições, e as interações passaram a ser mais agressivas, a ponto de deixarem marcas no meu corpo”, relatou.
A advogada afirmou que, até então, as práticas eram mais intensas, mas sem consequências físicas. A situação, no entanto, agravou-se rapidamente, levando-a a sofrer lesões visíveis, fato que chamou a atenção de amigos e familiares.
Larissa Ferrari acusa Dimitri Payet, e explica em seu depoimento que aceitou participar de práticas desconfortáveis devido ao medo de perder Payet. Diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, ela afirmou sentir uma dependência emocional intensa. “Eu me sentia coagida o tempo todo. Mesmo quando não queria beber, acabava cedendo à pressão para agradá-lo”, explicou.
Entre as situações relatadas, Larissa mencionou o episódio em que foi pressionada a realizar atos envolvendo urina, sob o pretexto de demonstrar amor e lealdade após uma crise de ciúmes envolvendo outra pessoa no meio dos esportes, Paulinho, do Palmeiras.
Contestação das alegações de Dimitri Payet
Payet, em sua defesa, nega qualquer tipo de agressão física ou psicológica. Em depoimento ao Juizado de Violência Doméstica da Barra da Tijuca, o jogador alegou que todas as práticas foram consentidas e que Larissa teria solicitado algumas delas.
Sua equipe jurídica defendeu que os registros de mensagens apresentados por Larissa foram manipulados para alterar a narrativa dos fatos.
Larissa Ferrari afirma não ter interesse financeiro
Em resposta às especulações de que Larissa Ferrari acusa Dimitri Payet apenas para buscar um acordo financeiro, como já ocorreram casos semelhantes no universo dos esportes, a advogada foi enfática ao declarar que seu objetivo é apenas fazer justiça. Ela não tentou qualquer tipo de acordo extrajudicial e apresentou provas diretamente às autoridades.
“Não consigo retomar minha rotina, não consegui voltar ao Rio de Janeiro. Ainda me sinto uma vítima e luto diariamente para superar o que vivi”, afirmou, mencionando que atualmente depende de medicações e apoio psicológico oferecido pelo CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Pedido de medidas protetivas e a espera por segurança
Larissa Ferrari acusa Dimitri Payet e revela que está aguardando a concessão de medidas protetivas, incluindo a autorização para utilizar um botão do pânico — dispositivo que facilita o acionamento rápido da polícia em caso de emergência. O objetivo é garantir mais segurança e tranquilidade para seguir com sua vida após os traumas sofridos.
“Ter o botão do pânico me daria a tranquilidade de saber que posso contar com a ajuda imediata da polícia em qualquer lugar que eu esteja”, disse Larissa, destacando o medo constante que ainda sente.
Posição do Vasco da Gama e andamento do caso
O Vasco da Gama, clube no qual Dimitri Payet atua, divulgou uma nota oficial esclarecendo que ainda não foi notificado formalmente sobre o caso. A instituição destacou que o jogador já prestou depoimento às autoridades e que está colaborando com as investigações.
Enquanto isso, o caso segue em apuração no âmbito do Judiciário, com as partes aguardando os próximos passos do processo. A sociedade acompanha com atenção os desdobramentos, uma vez que o caso envolve não apenas uma figura pública conhecida no meio dos esportes, mas também temas sensíveis como abuso psicológico, consentimento e direitos das mulheres.